lunes, 21 de diciembre de 2009

Amo, amo e sigo

Chavela:

Estou com tanta saudade e tão preocupada com você.
Queria voltar hoje mesmo para Tepoz. Queria te encontrar.
Não sei se a carta já chegou, mas queria ter certeza de que você está bem.
Queria poder fazer o tempo parar. Voltar. Ou correr apenas para mim.
Quero abrir o portão verde, ver os cachorros e visitar você.
A distância parece tão grande agora. E isso era tudo que eu não queria.
Não consigo terminar de escrever o livro. Não consigo pensar em nenhuma frase que seja diferente de todas as que eu disse de Novembro até hoje.
Amo Chavela Vargas, amo o México, morro de saudade e quero voltar.
Agora mesmo!
E só isso que posso falar.
Amo, amo e sigo.
Hoje já não sei se foi bom não termos nos despedido.
Mas como você mesma disse:
"Não se diz adeus, se diz: Te amo!"

E esta, foi a última frase que você me ouviu dizer.

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Chavela Vargas. ¡Siempre!

“La Mujer del Poncho Rojo”, como la llama Joaquín Sabina, “La Vargas”, como la conocen en México, o simplemente "Mi Inspiración", como la llamo.

Así es Chavela Vargas: la mejor cantante de rancheras, con talento y energía de otro mundo.