Homenaje a la cantante más encantadora que conozco. por Thais Petranski - SP/Brasil
jueves, 31 de diciembre de 2009
2009 para Thais Petranski
Muito obrigada Deus, por não deixar eu desistir dos meus sonhos e por me fazer levantar todas as vezes que cai.
Se eu pudesse voltar um momento apenas deste ano, voltaria para o dia 13/11/2009, o dia que Chavela Vargas pediu para que eu lhe escrevesse.
Se eu pudesse ouvir novamente uma frase, seria: - Escribeme!
Obrigada 2009 pelas surpresas boas que me ofereceu e que eu soube muito bem vivê-las.
Que venha 2010!!!
Terminarei meu livro e só o céu será meu limite!
Obrigada Chavela Vargas por permitir minha entrada em sua casa e na sua vida.
Te amo!!!
jueves, 24 de diciembre de 2009
Feliz Navidad!!!
Linda Chavela:
Hoje faz um mês que saí de Tepoztlán e parece que já faz uma eternidade. Tento pensar somente no meu retorno ao México, sufocando assim a saudade que não me deixa em paz.
Esta noite passarei com uma outra grande fã sua, Fernanda Rêgo, brasileira também, de Pernambuco, mas que está em São Paulo passando férias.
Com certeza, nossa trilha sonora será mexicana. Assim como nossas almas.
Espero que você tenha uma linda noite de Natal, com muita saúde, paz e alegria.
São meu votos para você, daqui de São Paulo/Brasil.
Saudade.......
Thais Petranski
"Seu tesouro está onde está o seu coração." (Paulo Coelho)
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lunes, 21 de diciembre de 2009
Amo, amo e sigo
Chavela:
Estou com tanta saudade e tão preocupada com você.
Queria voltar hoje mesmo para Tepoz. Queria te encontrar.
Não sei se a carta já chegou, mas queria ter certeza de que você está bem.
Queria poder fazer o tempo parar. Voltar. Ou correr apenas para mim.
Quero abrir o portão verde, ver os cachorros e visitar você.
A distância parece tão grande agora. E isso era tudo que eu não queria.
Não consigo terminar de escrever o livro. Não consigo pensar em nenhuma frase que seja diferente de todas as que eu disse de Novembro até hoje.
Amo Chavela Vargas, amo o México, morro de saudade e quero voltar.
Agora mesmo!
E só isso que posso falar.
Amo, amo e sigo.
Hoje já não sei se foi bom não termos nos despedido.
Mas como você mesma disse:
"Não se diz adeus, se diz: Te amo!"
E esta, foi a última frase que você me ouviu dizer.
Estou com tanta saudade e tão preocupada com você.
Queria voltar hoje mesmo para Tepoz. Queria te encontrar.
Não sei se a carta já chegou, mas queria ter certeza de que você está bem.
Queria poder fazer o tempo parar. Voltar. Ou correr apenas para mim.
Quero abrir o portão verde, ver os cachorros e visitar você.
A distância parece tão grande agora. E isso era tudo que eu não queria.
Não consigo terminar de escrever o livro. Não consigo pensar em nenhuma frase que seja diferente de todas as que eu disse de Novembro até hoje.
Amo Chavela Vargas, amo o México, morro de saudade e quero voltar.
Agora mesmo!
E só isso que posso falar.
Amo, amo e sigo.
Hoje já não sei se foi bom não termos nos despedido.
Mas como você mesma disse:
"Não se diz adeus, se diz: Te amo!"
E esta, foi a última frase que você me ouviu dizer.
sábado, 12 de diciembre de 2009
Trinta dias
Hoje faz um mês que estive com ela pela primeira vez. O dia em que Chavela recebeu todos os presentes que eu havia feito com tanto carinho.
O tempo é uma coisa bem estranha, divide as realidades e separa as pessoas.
A saudade fez com que estas três semanas de volta ao Brasil parecessem três anos.
Ainda tento assimilar a minha realidade depois de realizar o maior sonho da minha vida.
O improvável que a determinação tornou real.
Revejo os vídeos, e encontro a retribuição de um beijo que mandei ao vento.
Ouço novamente os áudios e redescubro a frase que mais me encantou: - Escribeme! Que yo les contesto!
Trinta dias do dia mais lindo que vivi.
Saudade daquela Terra encantada e da minha rainha.
Linda Chavela, que nós voltemos a nos encontrar em breve.
Thais Petranski
O tempo é uma coisa bem estranha, divide as realidades e separa as pessoas.
A saudade fez com que estas três semanas de volta ao Brasil parecessem três anos.
Ainda tento assimilar a minha realidade depois de realizar o maior sonho da minha vida.
O improvável que a determinação tornou real.
Revejo os vídeos, e encontro a retribuição de um beijo que mandei ao vento.
Ouço novamente os áudios e redescubro a frase que mais me encantou: - Escribeme! Que yo les contesto!
Trinta dias do dia mais lindo que vivi.
Saudade daquela Terra encantada e da minha rainha.
Linda Chavela, que nós voltemos a nos encontrar em breve.
Thais Petranski
jueves, 3 de diciembre de 2009
El mundo mio
O que tenho na alma. O mundo que sempre existiu dentro de mim e que eu nunca deixei que sumisse.
O lindo mundo de sonhos infantis. A realidade paralela de toda criança.
.•°°•ღ.•°°•.ღ•°°•.ღ.•°°•ღ.•°°•.ღ•°°•.ღ.•°°•ღ.•°°•.ღ•°°•.ღ.•°°•ღ.•°°•.ღ•°°•.ღ
"Hace una noche clara y tranquila, la Luna nos ilumina y los invitados van llegando y llenan toda la casa de colores y de perfumes. He aquí a Blancanieves, Pulgarcito, los tres cerditos, el perro Snoopy y su secretario Emilio. Y Simbad, Ali-baba y Gullivert. Oh, bienvenidos, pasad pasad, con la tristeza haremos humo. Mi casa es vuestra casa si es que hay casas de alguien. Hola Jaimito, y doña Urraca, Carpanta, y Barba-azul, Frankenstein, y el Hombre-lobo, el conde Dràcula, y Tarzán. La mona Chita y Peter Pan. La señorita ‘Marieta del ull viu’ viene con un soldado, los Reyes Magos y Papa Noël. El pato Donald y Pasqual, la ‘Pepa maca’ y Superman. Oh, bienvenidos, pasad pasad, con la tristeza haremos humo. Mi casa es vuestra casa si es que hay casas de alguien. Buenas noches señor King Kong, señor Asterix y Taxi-Key. Roberto Alcázar y Pedrín, el Hombre del Saco, y Pulgarcito, señor Charlot y señor Obélix. Pinocho viene del brazo con la Moños. Está la mujer que vende globos, la familia Ulises, y el Capitán Trueno en patinete. Oh, bienvenidos, pasad pasad, con la tristeza haremos humo. Mi casa es vuestra casa si es que hay casas de alguien. A las doce han llegado la Hada Buena y Cenicienta, Tom y Jerry, la Bruja Calixta, Bamby y Moby Dick, y la Emperatriz Sissi. Y Mortadelo, y Filemón, y Charly Brown, y Guillermo Tell, la Caperucita Roja, el Lobo Feroz, y el ‘caganer’, Cocoliso y Popeye. Oh, bienvenidos, pasad pasad, ahora ya no falta nadie, o quizás sí… ya me doy cuenta… que tan sólo faltas tú. También puedes venir si quieres, te esperamos, todo el mundo cabe aquí. El tiempo no cuenta, ni el espacio… porque aquí, cualquier noche puede salir el sol."
Qualsevol nit pot sortir el sol - Jaume Sisa
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miércoles, 2 de diciembre de 2009
Um sonho...
(Desculpem, mas eu não consigo pensar em outra coisa. Irei contar isso quantas vezes forem necessárias, até eu acreditar que eu vivi tudo isso. É tão lindo que eu mal posso acreditar.)
Meu sonho era fazer com que ela soubesse que eu existo. Que soubesse que me deixei levar pela intensidade de sua voz.
Escrevi uma carta gigante que acabou se tornando o primeiro capítulo de um livro, que conta a origem do meu amor por ela e pelo México.
Siga o seu coração: busque Chavela Vargas!, irá se tornar um conto de fadas agora.
Foi entregue em suas mãos. E ela leu na mesma hora.
Ela faz parte da minha vida há anos e hoje, posso dizer com toda certeza: sou uma pequena parte de sua vida.
As imagens, os desenhos, as palavras que transportei do Brasil às suas mãos, viverão com ela em Tepoztlán.
Além de tudo isso, ainda tive a honra de subir ao palco do auditório Ilhuicalli para homenageá-la e agradecê-la.
Foi grandioso! E me orgulho muito de ter acreditado cegamente no sonho de encontrar Chavela Vargas.
Agora, uma parte de mim está em Tepoz, assim como uma grande parte de Tepoz está em mim.
Um lugar mágico mesmo.
Obrigada Tepoztlán, Gui e Chavela, por transformarem minha realidade em um sonho lindo.
Viva México!
martes, 1 de diciembre de 2009
Sobre o livro "Las verdades de Chavela"
“De niña soñaba con cantar, hoy sueño con la muerte. No es que quiera morir, no se trata de eso, sino de que ya quiero descansar. Son 90 años, dejen que los tengan ustedes… aunque eso ya no lo veré, los veré desde por allá arriba, donde voy a ver a José Alfredo y a todos mis amigos”, dijo la cantante en una entrevista realizada este domingo.
No fue difícil contar mi vida; tenía que enfrentarme a todo y dar la cara, porque no soy hipócrita, agregó.
En esas páginas, Chavela habla de su niñez en Costa Rica, de cómo su único escape de una familia que no la quería era perderse en la hacienda en la que vivía, a comerme todos mis recuerdos.
Ahí comenzó su sueño de cantar, el cual cumplió en México, donde conoció a José Alfredo Jiménez, su amigo de canciones y parrandas, y también a algunos de sus grandes amores, como Frida Kahlo; además, en este país cultivó amistades con grandes creadores nacionales e internacionales.
Al contar esta historia, continúa Chavela, hubo momentos de mal sabor, de tragedia. Tuve momentos de angustias y de alegrías. Todavía estoy viva, estoy viendo todas las reacciones y me encanta.
Una de esas reacciones es el cariño de la gente, una bendición del cielo. En el homenaje de ayer lo sentí, lo presentí, lo agarré, lo apapaché, por un momento me desdoblé, me fui para arriba; luego regresé para seguir viéndolos.
Al hacer una revisión, la verdad “es que no me arrepiento de nada. Hice lo que quería hacer y fui responsable de todo lo que hice. Dejé por el camino lágrimas de sangre, mucho sudor y mucha sangre, pero estaba compensado, porque al ser humano le llaman valiente cuando dice las verdades, y yo las dije, y las vuelvo a decir.
Ahora me preocupa cuánto me faltará para morir; me inquieta estar viva a esta edad. Ya me gustaría verlos a ustedes a los 90 años.
“Lo que me mantiene viva “es la música. Aquí tuve mi pedazote de cielo en los escenarios. Mi vida artística no la comparo ni la pago con nada; he cantado lo que he querido y han aceptado lo que he dicho.
No he tenido tiempo de mirar para atrás, de detenerme a ver qué venía, sino siempre vi para el frente, frente al sol, frente a la vida. Hablaba de la vida con la vida y sigo hablando con ella. Sigue la plática eterna.
Todavía escucha sus discos, y eso me hace feliz, porque no soy una cantante mala, soy buena cantante. Así que no tengo tiempo de aburrirme cuando me escucho.
María Vargas, quien recuperó todas las charlas con Chavela, agrega que, aunque ella piensa todos los días en la muerte, cada día busca un nuevo proyecto: ahora está pensando en editar y producir su propio disco; en ello está, porque no nada más dice, actúa. Cuando en el libro insisto tanto en que Chavela está ebria de vida así es: todos los días es pensar en crear.
Las verdades de Chavela, libro escrito en 10 años, se presentó en la FIL, pero este miércoles se presenta también en la ciudad de México con la participación de Concha Buika, quien cantará algunas canciones en honor de Chavela. La presentación es en Arteria, Isabel la Católica número 12, en el Centro Histórico.
Do site http://dialogos.pideundeseo.org/arte/fue-muy-doloroso-contar-mi-vida-para-el-libro-las-verdades-de-chavela
lunes, 30 de noviembre de 2009
Las verdade de Chavela
Foi lançado no último sábado 28/11/2009 na FIL em Guadalajara, o livro Las verdades de Chavela.
Segundo Maria Cortina, co-autora do livro, não se trata de uma biografia e sim os acontecimentos mais relevantes da vida de Chavela Vargas.
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Vamos garantir o nosso livro??? Já estou buscando o meu!
Segundo Maria Cortina, co-autora do livro, não se trata de uma biografia e sim os acontecimentos mais relevantes da vida de Chavela Vargas.
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Vamos garantir o nosso livro??? Já estou buscando o meu!
jueves, 26 de noviembre de 2009
Los sueños
viernes, 13 de noviembre de 2009
lunes, 9 de noviembre de 2009
As distâncias
O tempo é uma questão de preferência.Prefere-se uma coisa a outra. Tivemos o dia todo na internet mas não tivemos tempo para fazer uma ligação.
Simples assim.
A distância é real, mas pode ser preferência também.
Ela pode separar as pessoas se estas assim permitirem.
Enquanto houver coragem para se buscar a realização do sonho a distância entre as cidades ficará cada vez menor.
martes, 3 de noviembre de 2009
Meu coração palpita
Em entrevista consedida a Juan Carlos Reyna para a revista Día Siete, Chavela Vargas se mostra intensa. Como sempre.
Segue um trecho que me encantou:
-¿Sigue cantando?
- Sigo cantando porque eso no se olvida. El ser humano, a su modo, es puro canto. Me llaman y yo voy a donde se reúne el alma con la música.
"Mi corazón no tiene nada que ver con nada afuera de su función. Palpita. Lo demás me lo invento. La vida lo inventa: amo, desamo y sigo. Yo canté para cumplir una misión que la vida me tenía reservada: tenía que romperme el alma."
(Veja a entrevista completa em http://www.4shared.com/file/145944114/57b56a3e/13CHAVELA.html)
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viernes, 30 de octubre de 2009
Horas
Os dias passam como se tudo fosse rotina.
As palavras prontas esquentam o papel.
A cor dá vida aos detalhes.
Que tudo seja sonho. Realizado.
Que o encontro seja possível. Real.
Que se possa ter conhecimento da importância de cada pequeno gesto.
Que a vida seja linda.
Hoje, amanhã e no dia certo.
As palavras prontas esquentam o papel.
A cor dá vida aos detalhes.
Que tudo seja sonho. Realizado.
Que o encontro seja possível. Real.
Que se possa ter conhecimento da importância de cada pequeno gesto.
Que a vida seja linda.
Hoje, amanhã e no dia certo.
martes, 13 de octubre de 2009
Chavela fala sobre amor e morte
De uma maneira encantadora, como sempre.
Encantadora, verdadeira e real.
"Yo no sé por qué a alguna gente le duele tanto la muerte, porque ¿qué duele más, una muerte o perder un amor?
A veces uno piensa, yo prefiero que ese esté muerto a que me traicione.Yo soy una de esas gentes que prefiere amar a que la amen. Pero uno tiene que dar las gracias porque lo quieran. Ay, qué difícil es el amor. Es más fácil que a uno lo dejen que tener que dejar a alguien. Yo he llorado más por tener que alejarme.
Para mí, un hombre que llore es muy valiente. Y una mujer para llorar tiene que ser muy mujer. Lloramos porque nos arden los ojos, por el humo del cigarro, o quizás por el rimmel, pero nadie sabe cuándo una mujer llora de a verdad. Son de otro color las lágrimas. Es un collar de lágrimas, de lágrimas blancas, lo que echas pa' fuera."
"Me han dicho algunas veces que mi amor era dulce y suave. La leyenda negra supone que mi amor era fuerte y violento. No niego que hubo alguna agarrada, y que en alguna despedida se dijeron palabras bien altas. Era celosa, es verdad. Pero es que casi todas me ponían los cuernos. Parecía yo venado, no podía entrar por ninguna puerta. Tal vez se asombren ustedes, pero yo no los he puesto nunca –otra cosa que no aparece escrita en la leyenda negra–. Cuando he estado con una mujer, he estado con una sola mujer. Nunca fui promiscua, ni me gustó jugar a lesbiana, ni jamás jugué con los amores. Me gustaban y me gustan todas, por supuesto, pero no. Yo soy muy respetuosa. Si una gente me quiere, yo tengo que respetarla porque es mi deber como ser humano. Y muy agradecida de que alguien me ame. Quizá porque, como no he sido muy afortunada con el cariño de los demás, siempre agradezco que me quieran. Y siempre me resulta fascinante y maravilloso que alguien ponga sus ojos en mí (…)."
¿Adiós? Noo, nunca se dice adiós. Se dice: Te amo.
Encantadora, verdadeira e real.
"Yo no sé por qué a alguna gente le duele tanto la muerte, porque ¿qué duele más, una muerte o perder un amor?
A veces uno piensa, yo prefiero que ese esté muerto a que me traicione.Yo soy una de esas gentes que prefiere amar a que la amen. Pero uno tiene que dar las gracias porque lo quieran. Ay, qué difícil es el amor. Es más fácil que a uno lo dejen que tener que dejar a alguien. Yo he llorado más por tener que alejarme.
Para mí, un hombre que llore es muy valiente. Y una mujer para llorar tiene que ser muy mujer. Lloramos porque nos arden los ojos, por el humo del cigarro, o quizás por el rimmel, pero nadie sabe cuándo una mujer llora de a verdad. Son de otro color las lágrimas. Es un collar de lágrimas, de lágrimas blancas, lo que echas pa' fuera."
"Me han dicho algunas veces que mi amor era dulce y suave. La leyenda negra supone que mi amor era fuerte y violento. No niego que hubo alguna agarrada, y que en alguna despedida se dijeron palabras bien altas. Era celosa, es verdad. Pero es que casi todas me ponían los cuernos. Parecía yo venado, no podía entrar por ninguna puerta. Tal vez se asombren ustedes, pero yo no los he puesto nunca –otra cosa que no aparece escrita en la leyenda negra–. Cuando he estado con una mujer, he estado con una sola mujer. Nunca fui promiscua, ni me gustó jugar a lesbiana, ni jamás jugué con los amores. Me gustaban y me gustan todas, por supuesto, pero no. Yo soy muy respetuosa. Si una gente me quiere, yo tengo que respetarla porque es mi deber como ser humano. Y muy agradecida de que alguien me ame. Quizá porque, como no he sido muy afortunada con el cariño de los demás, siempre agradezco que me quieran. Y siempre me resulta fascinante y maravilloso que alguien ponga sus ojos en mí (…)."
¿Adiós? Noo, nunca se dice adiós. Se dice: Te amo.
domingo, 4 de octubre de 2009
Enquanto houver amizade
Tudo sempre renascerá e voltará a ser bom.
Sempre poderemos voltar para vê-la.
Sempre poderemos contá-la, escrevê-la, desenhá-la.
Tudo sempre estará vivo.
Aí, aqui, lá.
Sempre haverá o interesse, o conhecimento, o respeito, a confiança e a busca.
Siempre....
-------------------------------
Pode ser que um dia deixemos de nos falar.
Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe.
Mas, se a amizade permanecer, um do outro há de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos.
Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, cada vez de forma diferente, sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos e nos lembraremos pra sempre.
Albert Einstein
viernes, 25 de septiembre de 2009
Mundos
A inspiração é algo avassalador.
Para mim funciona da seguinte maneira: surge sem aviso e me domina.
Todos meus pensamentos passam a ser a luz para concretizar o sonho. E enquanto não realizo, permaneço focada nessa inspiração.
Existem grandes inspirações, que mantêm vivo o sonho de anos e me dão a orientação necessária para seguir em frente.
Um longo caminho que percorri até descobrir o que me fazia realmente feliz.
A admiração por Chavela Vargas, deu brilho à minha vida por me apresentar um novo país.
A música que me guiou até as ruas mágicas de San Angel e Coyoacan. Cada cor que vi, cada cheiro e cada detalhe, daquele que é um mundo completamente novo.
Finalmente descobri onde está meu coração. Seja em Coyoacan, Tepoztlán ou em Tijuana, é no México que ele está.
Segui para buscar o sonho que já mudou minha vida.
Tive que ir tão longe para, finalmente, trazer de volta toda a magia dos meus sonhos de infância, e do meu dom.
A inspiração que faltava, simplesmente surgiu e fez com que eu realizasse muitos sonhos.
A voz que fez renascer o mundo que apresento agora: O mundo de Thata.
Voltar a desenhar e ter Chavela como personagem é algo muito grandioso para mim.
E eu só tenho a agradecer.
lunes, 7 de septiembre de 2009
A relação ídolo e fã
Amor e admiração são os sentimentos mais fortes nessa relação em que uma pessoa tem sua vida exposta a tantos olhos sedentos por mais informações.
O respeito deve estar sempre em primeiro plano, mesmo quando extasiados diante da presença do ídolo.
Choro, gritos e sorrisos iluminados.
Existem inúmeras maneiras para descrever essa relação.
Mas o ídolo, mesmo que inconscientemente, desenvolve em cada fã um novo olhar para o mundo e desperta sentimentos que só a música é capaz de criar.
Um novo olhar para o meu mundo e conheci uma nova pessoa que a música despertou. A pessoa que hoje consegue ser um pouco melhor que aquela que foi ontem.
A vida de um novo ângulo, vista através do prisma daquela voz que me apresentou a mim mesma.
E eu te agradeço, Chavela (Mágica)Vargas.
O respeito deve estar sempre em primeiro plano, mesmo quando extasiados diante da presença do ídolo.
Choro, gritos e sorrisos iluminados.
Existem inúmeras maneiras para descrever essa relação.
Mas o ídolo, mesmo que inconscientemente, desenvolve em cada fã um novo olhar para o mundo e desperta sentimentos que só a música é capaz de criar.
Um novo olhar para o meu mundo e conheci uma nova pessoa que a música despertou. A pessoa que hoje consegue ser um pouco melhor que aquela que foi ontem.
A vida de um novo ângulo, vista através do prisma daquela voz que me apresentou a mim mesma.
E eu te agradeço, Chavela (Mágica)Vargas.
sábado, 29 de agosto de 2009
Você não sabe...
Hoje lembrei dessa música de Roberto Carlos que ouvi na voz de Maria Bethânia.
E o que isso tem a ver com Chavela?
Tudo!
Você não sabe quanta coisa eu faria
Além do que já fiz
Você não sabe até onde eu chegaria
Pra te fazer feliz
Eu chegaria
Onde só chegam os pensamentos
Encontraria uma palavra que não existe
Pra te dizer nesse meu verso quase triste
Como é grande o meu amor
Você não sabe que os anseios do seu coração
São muito mais pra mim
Do que as razões que eu tenha
Pra dizer que não
E eu sempre digo sim
E ainda que a realidade me limite
A fantasia dos meus sonhos me permite
Que eu faça mais do que as loucuras
Que já fiz pra te fazer feliz
Você só sabe
Que eu te amo tanto
Mas na verdade
Meu amor não sabe o quanto
E se soubesse iria compreender
Razões que só quem ama assim pode entender
Você não sabe quanta coisa eu faria
Por um sorriso seu
Você não sabe
Até onde chegaria
Amor igual ao meu
Mas se preciso for
Eu faço muito mais
Mesmo que eu sofra
Ainda assim eu sou capaz
De muito mais
Do que as loucuras que já fiz
Pra te fazer feliz
E o que isso tem a ver com Chavela?
Tudo!
Você não sabe quanta coisa eu faria
Além do que já fiz
Você não sabe até onde eu chegaria
Pra te fazer feliz
Eu chegaria
Onde só chegam os pensamentos
Encontraria uma palavra que não existe
Pra te dizer nesse meu verso quase triste
Como é grande o meu amor
Você não sabe que os anseios do seu coração
São muito mais pra mim
Do que as razões que eu tenha
Pra dizer que não
E eu sempre digo sim
E ainda que a realidade me limite
A fantasia dos meus sonhos me permite
Que eu faça mais do que as loucuras
Que já fiz pra te fazer feliz
Você só sabe
Que eu te amo tanto
Mas na verdade
Meu amor não sabe o quanto
E se soubesse iria compreender
Razões que só quem ama assim pode entender
Você não sabe quanta coisa eu faria
Por um sorriso seu
Você não sabe
Até onde chegaria
Amor igual ao meu
Mas se preciso for
Eu faço muito mais
Mesmo que eu sofra
Ainda assim eu sou capaz
De muito mais
Do que as loucuras que já fiz
Pra te fazer feliz
jueves, 20 de agosto de 2009
Por que amo Chavela Vargas?
" Porque a primeira vez que a ouvi... compreendi que a música é infinitamente superior ao sonho... é na música , é na voz de Chavela que a perfeição se incorpora a história, devolvendo a sensação suprema da eternidade... " (Hudson Fernandes)
Resposta postada elo fã Hudson Fernandes (Teresópolis/Rio de Janeiro)no fórum da comunidade "Chavela Vargas" no Orkut.
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Este texto diz tudo que sinto em relação à Chavela.
A música pode ser maior que o sonho?
Claro! Tudo parece tão pequeno perto da voz de Chavela. E por ser tão forte é quase agressiva. Mas tão doce aos fãs.
A voz que trás os mais belos sentimentos à quem a ouve.
Sua grandiosidade me faz feliz.
Que mais pessoas possam se encantar por ela. Hoje, amanhã e sempre.
Sempre Chavela Vargas.
Resposta postada elo fã Hudson Fernandes (Teresópolis/Rio de Janeiro)no fórum da comunidade "Chavela Vargas" no Orkut.
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Este texto diz tudo que sinto em relação à Chavela.
A música pode ser maior que o sonho?
Claro! Tudo parece tão pequeno perto da voz de Chavela. E por ser tão forte é quase agressiva. Mas tão doce aos fãs.
A voz que trás os mais belos sentimentos à quem a ouve.
Sua grandiosidade me faz feliz.
Que mais pessoas possam se encantar por ela. Hoje, amanhã e sempre.
Sempre Chavela Vargas.
lunes, 17 de agosto de 2009
Por el bulevar de los sueños rotos
A música que não sai da minha cabeça....
En el bulevar de los sueños rotos
vive una dama de poncho rojo,
pelo de plata y carne morena.
Mestiza ardiente de lengua libre,
gata valiente de piel de tigre
con voz de rayo de luna llena.
Por el bulevar de los sueños rotos
pasan de largo los terremotos
y hay un tequila por cada duda.
Cuando Agustín se sienta al piano
Diego Rivera, lápiz en mano,
dibuja a Frida Kahlo desnuda.
Se escapó de cárcel de amor,
de un delirio de alcohol,
de mil noches en vela.
Se dejó el corazón en Madrid
¡quien supiera reír como llora Chavela!
Por el bulevar de los sueños rotos
desconsolados van los devotos
de San Antonio pidiendo besos
Ponme la mano aquí Macorina
rezan tus fieles por las cantinas,
Paloma Negra de los excesos.
Por el bulevar de los sueños rotos
moja una lágrima antiguas fotos
y una canción se burla del miedo.
Las amarguras no son amargas
cuando las canta Chavela Vargas
y las escribe un tal José Alfredo.
Se escapó de cárcel de amor,
de un delirio de alcohol,
de mil noches en vela.
Se dejó el corazón en Madrid
¡quien supiera reír como llora Chavela!
Las amarguras no son amargas
cuando las canta Chavela Vargas
y las escribe un tal José Alfredo.
Se escapó de cárcel de amor,
de un delirio de alcohol,
de mil noches en vela.
Se dejó el corazón en Madrid
¡quien supiera reír como llora Chavela!
Por el boulevar de los sueños rotos...
En el bulevar de los sueños rotos
vive una dama de poncho rojo,
pelo de plata y carne morena.
Mestiza ardiente de lengua libre,
gata valiente de piel de tigre
con voz de rayo de luna llena.
Por el bulevar de los sueños rotos
pasan de largo los terremotos
y hay un tequila por cada duda.
Cuando Agustín se sienta al piano
Diego Rivera, lápiz en mano,
dibuja a Frida Kahlo desnuda.
Se escapó de cárcel de amor,
de un delirio de alcohol,
de mil noches en vela.
Se dejó el corazón en Madrid
¡quien supiera reír como llora Chavela!
Por el bulevar de los sueños rotos
desconsolados van los devotos
de San Antonio pidiendo besos
Ponme la mano aquí Macorina
rezan tus fieles por las cantinas,
Paloma Negra de los excesos.
Por el bulevar de los sueños rotos
moja una lágrima antiguas fotos
y una canción se burla del miedo.
Las amarguras no son amargas
cuando las canta Chavela Vargas
y las escribe un tal José Alfredo.
Se escapó de cárcel de amor,
de un delirio de alcohol,
de mil noches en vela.
Se dejó el corazón en Madrid
¡quien supiera reír como llora Chavela!
Las amarguras no son amargas
cuando las canta Chavela Vargas
y las escribe un tal José Alfredo.
Se escapó de cárcel de amor,
de un delirio de alcohol,
de mil noches en vela.
Se dejó el corazón en Madrid
¡quien supiera reír como llora Chavela!
Por el boulevar de los sueños rotos...
sábado, 15 de agosto de 2009
Única
Nasci e sempre vivi no Brasil. Meu contato com música há muitos anos é focado em MPB (música popular brasileira) e entre meus favoritos estão Maria Bethânia e Milton Nascimento. Esses grandes nomes da música brasileira são conhecidos pela harmonia na voz, pela suavidade nas canções e interpretações.
Quando comecei a ouvir diariamente Chavela Vargas as pessoas se assustaram, a começar por minha mãe, que não entende como posso gostar de músicas tão "chorosas".
A música de Chavela é diferente de tudo que eu conhecia.
A voz que não consigo descrever com palavras e que me deixa em um estado constante de paixão.
O coração que bate mais forte, a ausência de ar no pulmões por poucos segundos. É assim que sinto todas suas músicas.
Consigo ter paz absoluta ao ouví-la, em meio ao caos de sentimentos que ela trás à tona.
Quem é Chavela Vargas?
Para mim, é a perfeição musical.
miércoles, 12 de agosto de 2009
O início de tudo...
Hoje pela milésima vez assisti o documentário sobre a vida de Chavela Vargas. O vídeo que me apresentou sua vida e obra.
E a emoção foi a mesma.
Maior foi a emoção de saber que haverá uma homenagem à minha querida em Tepoztlán de 20 a 23 de novembro de 2009.
E eu irei à Tepoztlan.
Quero fazer parte dessa homenagem, e que se Deus quiser, ainda poderei realizar um grande sonho da minha vida.
Chavela, me espere. Logo estarei aí.
La noche de mi amor - Dolores Duran
Oye!Quiero la rosa perlada de rocío
El mar, el sol y este cielo tan mío
para brindar la noche de mi amor.
Oye!Quiero la estrella de eterno fulgor,
quiero la copa más fina de cristal,para brindar la noche de mi amor.
Quiero la alegría de un barco volviendo
mil campanas de gloria cayendo
para brindar la noche de mi amor.
Ay quiero! Quiero un querer tan intenso y profundo y también todo lo hermoso del mundo
para brindar la noche, la noche de mi amor
E a emoção foi a mesma.
Maior foi a emoção de saber que haverá uma homenagem à minha querida em Tepoztlán de 20 a 23 de novembro de 2009.
E eu irei à Tepoztlan.
Quero fazer parte dessa homenagem, e que se Deus quiser, ainda poderei realizar um grande sonho da minha vida.
Chavela, me espere. Logo estarei aí.
La noche de mi amor - Dolores Duran
Oye!Quiero la rosa perlada de rocío
El mar, el sol y este cielo tan mío
para brindar la noche de mi amor.
Oye!Quiero la estrella de eterno fulgor,
quiero la copa más fina de cristal,para brindar la noche de mi amor.
Quiero la alegría de un barco volviendo
mil campanas de gloria cayendo
para brindar la noche de mi amor.
Ay quiero! Quiero un querer tan intenso y profundo y también todo lo hermoso del mundo
para brindar la noche, la noche de mi amor
jueves, 30 de julio de 2009
Sobre o blog
Eu decidi criar este blog para homenagear minha cantora favorita.
Sei que não conseguirei postar todas as informações referêntes à sua carreira aqui.
Até porque, o objetivo maior deste blog é declarar minha admiração e amor por ela.
Chavela Vargas dá vida à todas as canções. Canções que contam um pouco da história de cada um de nós.
Histórias de saudade, de amor, de raiva.
Esta homenagem é para a mulher Chavela, que desde muito cedo lutou por aquilo que seu coração pedia, apesar dos preconceitos.
Queria poder dizer tudo isso à ela. Este blog é apenas uma tentativa.
Obrigada Chavela Vargas.
Sei que não conseguirei postar todas as informações referêntes à sua carreira aqui.
Até porque, o objetivo maior deste blog é declarar minha admiração e amor por ela.
Chavela Vargas dá vida à todas as canções. Canções que contam um pouco da história de cada um de nós.
Histórias de saudade, de amor, de raiva.
Esta homenagem é para a mulher Chavela, que desde muito cedo lutou por aquilo que seu coração pedia, apesar dos preconceitos.
Queria poder dizer tudo isso à ela. Este blog é apenas uma tentativa.
Obrigada Chavela Vargas.
miércoles, 29 de julio de 2009
Intensa
"Cuando fui borracha, bebí intensamente, cuando amé, amé intensamente; cuando lloro, lloro espantosamente; cuando soy feliz, nadie me gana. Y soy feliz porque soy Chavela Vargas. Volvería a nacer y volvería a pedir ser lo mismo". Así es ella, una mujer que no necesita morir para inmortalizarse. De ello ya se ha encargado su voz, que la hace vivir por siempre, en el mundo de las emociones que despierta en todo aquel que sepa escucharla.
María Tepozteca
Tepozteca linda,de pezón erecto,
de zapote prieto.
Ojos de obsidiana,
te parió tu madre Tepalcate eterno.
Luna Tepozteca, te pintó tu cuerpo
con deseos nuevos;
y en las madrugadaste
mojas los musloscon el agua mansade tus arroyuelos.
Ten cuidado, María Tepozteca, la noche fue mía
y se quedó muy quieta.
Ten cuidado, María Tepozteca, si la noche es nuestrano se queda quieta.
Estrenemos, María,en el Chalchi la noche
y haremos derrochede esta dimensión.
Y le juro, María señora,
que no habrá ni ahora,
ni antes, ni después.
Y le juro, María Tepozteca,que todo fue un sueñoy se volvió canción.
María Tepozteca
Tepozteca linda,de pezón erecto,
de zapote prieto.
Ojos de obsidiana,
te parió tu madre Tepalcate eterno.
Luna Tepozteca, te pintó tu cuerpo
con deseos nuevos;
y en las madrugadaste
mojas los musloscon el agua mansade tus arroyuelos.
Ten cuidado, María Tepozteca, la noche fue mía
y se quedó muy quieta.
Ten cuidado, María Tepozteca, si la noche es nuestrano se queda quieta.
Estrenemos, María,en el Chalchi la noche
y haremos derrochede esta dimensión.
Y le juro, María señora,
que no habrá ni ahora,
ni antes, ni después.
Y le juro, María Tepozteca,que todo fue un sueñoy se volvió canción.
martes, 28 de julio de 2009
La cantautora estrena filme y banda sonora, en la que hace un recorrido por las grandes voces y sus vidas
CIUDAD DE MÉXICO.- Chavela Vargas llega al cine con fuerza: primero, porque se estrenará en México, el mes próximo, su documental Hasta el último trago… corazón y porque acaba de grabar el tema principal de El soldado Pérez.
Beto Gómez es el director de ambos largometrajes. El primero es un filme que hace un recorrido por las grandes voces y sus vidas. El segundo es uno de ficción en donde un grupo de mafiosos mexicanos viaja a Irak para rescatar de la guerra al hermano de su líder.
El cineasta sinaloense explica: “Hasta el último trago se presenta ya en los cines comerciales. El 17 me voy a Nueva York para comenzar el estreno pequeñito, que luego va a ir rolando por distintas ciudades.
Fue un documental que se hizo hace cinco años y todavía tenemos el chance de tener a Chavela entre nosotros, lo hicimos con ganas y el deseo de introducirse a ese folclor de los mexicanos. Primero va a la Cineteca y luego va por otros lugares”. Y Gómez habla de corrido al hacerlo sobre su nueva ficción, El soldado Pérez, luego de que con El sueño del caimán y Puños rosas, ya se ganó un lugar en el cine nacional. La música será fundamental en esta película protagonizada por Miguel Rodarte, Jesús Ochoa, Joaquín Cosío, Gerardo Taracena y Jaime Camil. “Chavela ya grabó la canción inédita Corazón negro, compuesta por Teodoro Bello (mito viviente de la música mexicana) fue hace dos meses que lo hizo, se realizó en su casa, entendió bien la historia y ya se grabó”.La manera en que Vargas se funde en las letras de las canciones rancheras le han valido la admiración de sus seguidores.
Como actriz ha tenido pequeñas participaciones en La soldadera (1967), al lado de Silvia Pinal y Jaime Fernández y recientemente en Frida. Para saberBeto Gómez estudió cine en Canadá y España y lleva cinco largometrajes dirigidos. Acaba de participar en el Rally Malayerba Pro, donde compitió contra otros nueve cineastas de nivel para concretar un cortometraje en 24 horas. El soldado Pérez, actualmente en posproducción, se estrenaría en el verano de 2010. Contará con más de mil efectos visuales para destacar aviones, explosiones y la misma ciudad principal de la aventura.
Ser livre é o mais belo
Segunda-feira, 11 de Maio de 2009
Chavela Vargas aos 90 anos, "así me voy a morir, sin yugos"
(...) sinto-me muito contente. Cumpri uma missão. Com muito gosto. Sem ser forçada. Com amargura às vezes. Com dor mais que tudo. Mas isso passou. Não deixou cicatrizes na minha vida. Não tenho más recordações. Foi tudo belissimo."(...) Há que inventar as coisas e, quando se inventam, doem. Doem muito. Há que conter a mentira. Há que conter tudo isso, e dói muito. Dói cada dia. Tens medo de que se descubra a verdade. Parecemos muito valentes, mas por dentro...só Deus sabe"(...) saudade é liberdade. Ser livre é o mais belo. Eu não tenho jugos. Não me agacho perante nada. Jamais. (...) A alma vale mais que os milhões. Encanta-me ser assim e é assim que vou morrer, livre, porque já não me falta muito. Estou consciente de que estou a terminar a minha caminhada. Não há que ter tristezas. Digo-o tranquila, sem amargura".
Chavela Vargas aos 90 anos, "así me voy a morir, sin yugos"
(...) sinto-me muito contente. Cumpri uma missão. Com muito gosto. Sem ser forçada. Com amargura às vezes. Com dor mais que tudo. Mas isso passou. Não deixou cicatrizes na minha vida. Não tenho más recordações. Foi tudo belissimo."(...) Há que inventar as coisas e, quando se inventam, doem. Doem muito. Há que conter a mentira. Há que conter tudo isso, e dói muito. Dói cada dia. Tens medo de que se descubra a verdade. Parecemos muito valentes, mas por dentro...só Deus sabe"(...) saudade é liberdade. Ser livre é o mais belo. Eu não tenho jugos. Não me agacho perante nada. Jamais. (...) A alma vale mais que os milhões. Encanta-me ser assim e é assim que vou morrer, livre, porque já não me falta muito. Estou consciente de que estou a terminar a minha caminhada. Não há que ter tristezas. Digo-o tranquila, sem amargura".
sábado, 25 de julio de 2009
Entrevista, 2003, por Eduardo Vázquez Martín
Chavela Vargas, voz viva de México, estuvo en España, como todos los años desde hace ya más de una década, para una nueva temporada en el teatro Albéniz de Madrid. En esta conversación, habla de su pasado, de su larga trayectoria, de su relación con el público, de sus pasiones musicales, del México que se fue y del que sueña en un futuro, y, entre otras cosas, de su relación de amor con España.
Chavela Vargas volvió a España con tres presentaciones en el Teatro Albéniz dentro del programa Madridencanto. El Martes 17 de junio fue su última aparición, y antes de comenzar el concierto comentó que se sentía muy desasosegada y triste. Sin decirlo, había en su voz un ánimo de despedida que el público le contestó demostrándole su admiración y pidiéndole que vuelva; alguien incluso le rogó que no se muera nunca. Comenzó el concierto con "La Macorina", de Alfonso Camín y la propia Chavela. Continuó con el bolero cubano "Sombras", de Carlos Brito, y "Las cosas simples", de Armando Tejada Gómez. Siguió con "El andariego" y "Luz de luna", de Álvaro Carrillo, y con "Se me hizo fácil", de Agustín Lara, e interpretó "Un mundo raro", "Vámonos", "El último trago" y "Volver", de José Alfredo Jiménez, así como "Cruz de olvido" de Juan Zaizar, "Soledad", de Chava Flores y "La noche de mi amor", de Consuelo Durán. Terminó su presentación con "La llorona", un clásico de la cultura popular mexicana que la cantante ha convertido en su obra maestra. La cantidad de matices y emociones que su voz de mujer de más de ochenta años es capaz de convocar en esta canción no tiene igual en la música mexicana; una voz que, enmarcada en largos y oscuros silencios, crea una atmósfera de intimidad, de proximidad, que hace posible que cada fraseo sea dicho como un susurro, como un secreto pronunciado al oído, como si entre el espectador y Chavela Vargas se creara una intimidad tan próxima que hiciese desaparecer de pronto al resto del auditorio. Algunos días antes de sus presentaciones en Madrid, Chavela asistió al programa Hora México, que se transmite la noche de los lunes por Radio Círculo de Bellas Artes, en el 100.4 de fm. Ahí conversó con quienes formamos parte de la mesa de redacción, Alejandro Aura, María Cortina, Enrique Helguera y yo mismo, así como con Toya Arechavala, quien en más de una ocasión ha acompañado a Chavela en la guitarra en sus presentaciones españolas, y productora artística de su último trabajo discográfico.
.......................................................................................
Chavela Vargas no nació en México, sino en Costa Rica y, sin embargo, es una artista imprescindible de la cultura mexicana del siglo veinte. ¿Tú cómo te ves?
- Como una vieja loca que ama su tierra, que ama México, que ama lo hermoso, que ama la verdad. ¿Que soy un ser medio raro? Sí. Creo que estoy bastante loca, pero hay locos lindos y locos desgraciados, y yo soy de los bonitos. Estoy muy orgullosa, he llevado un mensaje de México por el mundo, y muchos mexicanos de verdad, nacidos ahí, no lo hacen.
Cuando hablas de México lo haces con orgullo, pero también con nostalgia y amor a un México que ya no existe. ¿Cuál es el México de entonces y cuál es el de hoy?
-El México de antes era un México para enamorarse de él, de su gente, de sus noches, de sus cosas. El de hoy es un gigante inmenso que está dormido, está quieto. El día que despierte que se encomienden todos, yo no sé a quién, pero van a volar patadas que pa' qué describo.
Y ése es el México que estoy esperando que despierte.Un nombre de ese México del que te enamoraste: María Antonia Peregrino, Toña La Negra.
- Doña Toña La Negra era lavandera en Veracruz, en el barrio de La Bombilla. Ahí cantaba lavando ropa, y se oía la voz de la señora en el río cuando cantaba boleros y era de parársele el pelo a las compañeras con aquella voz de la jarochota preciosa, una voz divina. Alguien le dijo a Agustín Lara que había una muchacha en Veracruz que cantaba como los dioses y Agustín fue a conocerla. Habló con ella, la oyó cantar y se la llevó para México, y lo paró de cabeza con su voz increíble. El bolero cubano era un poco sensual y un poco sexual. Cuando llegó a México lo suavizaron, lo hicieron más dulce y lo cantaba, como digo, Toña La Negra. Luego apareció un charro cantor, don Jorge Negrete, que cantó un bolero y se le vino el mundo encima. ¿Cómo un charro va a cantar "Flor de azalea"? Lo cantó y se lo comieron. Luego vino Javier Solís, e hizo del bolero el bolero ranchero, y fue muy hermoso. Y Jorge siguió cantando boleros, también Pedro Infante, y el bolero se hizo una música de casa.
Y Cuco Sánchez...
-Él tenía esa cosa de que no era gente de pachanga. Decir José Alfredo era decir pachanga; y con Álvaro Carrillo junto, pachanga y a ver qué pasa: balazos y de todo. Cuco no. Se acostaba temprano, y tenía ese defecto ante el pueblo mexicano: ser decente.
Nunca cerró las persianas del Tenampa....
-...y creo que yo no le caía muy bien por borrachota.
Esos amaneceres en el Tenampa, ¿eran parte de la música, del corazón interpretativo de la música mexicana?
-Eran parte de México. El México con el que la gente se quedaba deslumbrada. El México de Frida Kahlo, el México de Diego Rivera y Guadalupe Amor, el de los cantantes. Estaba entonces el movimiento de los pintores jóvenes, a los que les gustaba tocar la guitarra. Un día fui a una fiesta en casa de Diego Rivera. Estaban tocando los jóvenes pintores, y Diego les dijo: "Así me gusta verlos, de mariachis, porque de ahí no pasarán."
¿En esa misma fiesta estaba Frida Kahlo?
-Sí, ahí estaba. Esa misma noche la bajaron en su camilla; venía vestida de tehuana, muy hermosa. Presidió la fiesta y todo era en honor de Frida, todo: Diego mismo, todo giraba alrededor de ella, porque era una mujer excepcional. Como ser humano y como artista dejó de ser ella para engrandecer a Diego, a mí me consta, lo viví muy de cerca. Se negó su propia genialidad. Pero era una mujer excepcional como artista, como esposa, como compañera, como revolucionaria, como todo. Y a veces le inventan romances, como con Trotski. Yo me divertía mucho con Trotski, y, como no les creía nada, le preguntaba a Frida: "¿Ustedes son comunistas o no?", y me decía: "Pues ya ni sé, es tanto el enredo que ya no sé si somos comunistas o qué somos". Ésa era Frida Kahlo.
¿Qué fue para ti participar en la película Frida?
-Salma Hayek estaba en México de visita en una casa y preguntó quién le podía cantar en la película Frida una canción. La dueña de la casa me conoce y le dijo que Chavela Vargas. Salma preguntó si me podían localizar y nos reunimos al día siguiente a comer. Estando yo en la casa de visita llamó a la directora de la película, Julie Taymor, y le dijo: "Conocí a Chavela, está aquí y pienso que es la indicada para cantar en la película". Julie, pues fascinada. Luego me preguntaron qué quería cantar y, como desde hace mucho tiempo traigo a "La llorona" detrás de mí, en todas partes la veo, pues esa canté.
¿Cómo comenzó tu relación tan fuerte con España?
-España y yo nos enamoramos desde que nos vimos. Hubo un extraño maridaje de España conmigo, y le decía: "Señora España, qué tarde te conocí. Si no estuviera casada me enamoraba de ti". Yo siento por este país una gran admiración, un gran respeto y un gran cariño; me parece tan culto, tan hermoso... Yo pienso que España es la hembra de Europa y México el macho de América, y de ahí la relación que tienen...
Chavela Vargas desapareció de la vida pública por razones personales. Muchos años después, más de los que se acostumbran para la reaparición de una artista, volvió una segunda Chavela Vargas a conquistar el mundo.
-Es como un milagro. Si hay milagros en la vida ése es uno de ellos, porque hay cantantes que se retiran un año o dos y no vuelven, no pueden. Yo me retiré durante quince, volví y se me abrieron las puertas: esperaban que yo volviera. Es un caso hermosísimo.
¿Cómo fue el regreso?
-Llegó alguien a mi casa y me dijo: "Conozco a las dueñas del bar El Hábito, Jesusa y Marcela Rodríguez", y que me las iba a presentar porque tienen un lugar en Coyoacán en el que podía cantar. Llegué, canté en ese lugar y fue otra dimensión, otro público, otro mundo, otro todo.
Y otra vez el barrio de Coyoacán.
-Siempre Coyoacán. Coyoacán y "La llorona" siempre me acompañan. Todo está escrito.
Y en este renacer. ¿Cómo viniste a dar a España?
-Aquí ando desde hace rato, no creas que acabo de venir. Vine en 1970 y no pasó nada. Me regresé a México y volví en 1990, y entonces sí. Tengo años de andar con la señora España.
Y en 1990, ¿quién te invitó?
-Me trajo Manuel Arroyo, el editor de Turner. Me vio en El Hábito y me dijo: "Vámonos a España". Yo no le creí, pensé: "Este señor tan raro..." Después hablamos y me vine, y aquí estoy.
Tus primeras presentaciones fueron en la Sala Caracol, que era una sala pequeña aunque tenía el encanto de ser una sala especializada en flamenco.
-Y por primera vez viví en la Residencia de Estudiantes, donde Manuel consiguió que no me cobraran. Me enamoré de la Residencia y la Residencia también me quiere. Tengo el privilegio de vivir con todos los grandes del mundo, ahí vivo yo en Madrid, entre vivos y fantasmas. Imagínate: Picasso, Dalí, García Lorca...
A propósito de la libertad, ¿qué nos dices de tu canción "La Macorina", tan estigmatizada, incluso prohibida aquí, en la España franquista?
- Macorina es una mujer de una raza que se da en Cuba, mezcla de sangre china y negra. Esa gente es muy orgullosa, muy alzados, muy altivos. Y Macorina era hija de un chino y una negra. Bellísima mujer, una estatua, a la que los pintores pintaban y los poetas cantaban. Alfonso Camín me invitó una vez a una fiesta y estaba Macorina. Yo le dije: "Señora, algún día yo la llevo de la mano por el monte". Macorina todavía no había muerto cuando oyó la canción, la logró oír.
Tanto en "Macorina" como sobre todo en "La llorona" llama mucho la atención que tienes cada vez más una forma de cantarlas absolutamente original, como si desestructuraras las canciones para buscar en ellas una especie de nueva coherencia interior, como otro tempo, que tiene más que ver con el espíritu...
-Absolutamente. Tiene que ver con eso que llaman alma: eso es mi música. Y yo quiero que algún día se entienda que mi mensaje ya no es de la garganta, ya no es de disco, ya no es de concierto: es la voz inmensa del individuo humano que está callada, que no tiene nombre, que no puede llamársele de ninguna manera. Eso es lo que yo siento, eso es lo que no me deja morir hasta que la gente sepa que mi canto no es canto, que es algo más allá del dolor, más allá de la angustia, más allá del saber, más allá de todo, del arte en sí mismo. Estoy brincando cosas prohibidas, yo lo sé. Pero no me puedo ir hasta que consolide esto, hasta que lleve un mensaje directo a las almas de que yo no canto, de que estoy haciendo una cosa fuera de este mundo. Mucho atrevimiento, pero amo todo esto. Lo amo.
Eso es en parte lo que quisiste compartir en aquel concierto del Zócalo de la Ciudad de México, frente a decenas de miles de personas, en su gran mayoría jóvenes.
-Fue increíble. Estaba el cielo de México y estábamos sobre el Templo Mayor. Yo sentía sus vibraciones donde estaba parada. La bandera de México ondeaba como nunca y esa noche fue de gran libertad. Mientras cantaba, oía en los silencios de la música el llanto de la gente, pero el llanto dulce, ese llanto sereno, y era hermosísimo oír eso. Esa noche sentí algo muy extraño en escena. Cuando salí del escenario me avisaron que había muerto mi hermano en Costa Rica. Pero esa noche fue para mí inolvidable: sentí las emociones en los jóvenes, y yo amo la verdad en los jóvenes. ¿Te acuerdas de que les dije: "Me voy. Les dejo de herencia mi libertad, que es lo más preciado del ser humano"?
Chavela Vargas volvió a España con tres presentaciones en el Teatro Albéniz dentro del programa Madridencanto. El Martes 17 de junio fue su última aparición, y antes de comenzar el concierto comentó que se sentía muy desasosegada y triste. Sin decirlo, había en su voz un ánimo de despedida que el público le contestó demostrándole su admiración y pidiéndole que vuelva; alguien incluso le rogó que no se muera nunca. Comenzó el concierto con "La Macorina", de Alfonso Camín y la propia Chavela. Continuó con el bolero cubano "Sombras", de Carlos Brito, y "Las cosas simples", de Armando Tejada Gómez. Siguió con "El andariego" y "Luz de luna", de Álvaro Carrillo, y con "Se me hizo fácil", de Agustín Lara, e interpretó "Un mundo raro", "Vámonos", "El último trago" y "Volver", de José Alfredo Jiménez, así como "Cruz de olvido" de Juan Zaizar, "Soledad", de Chava Flores y "La noche de mi amor", de Consuelo Durán. Terminó su presentación con "La llorona", un clásico de la cultura popular mexicana que la cantante ha convertido en su obra maestra. La cantidad de matices y emociones que su voz de mujer de más de ochenta años es capaz de convocar en esta canción no tiene igual en la música mexicana; una voz que, enmarcada en largos y oscuros silencios, crea una atmósfera de intimidad, de proximidad, que hace posible que cada fraseo sea dicho como un susurro, como un secreto pronunciado al oído, como si entre el espectador y Chavela Vargas se creara una intimidad tan próxima que hiciese desaparecer de pronto al resto del auditorio. Algunos días antes de sus presentaciones en Madrid, Chavela asistió al programa Hora México, que se transmite la noche de los lunes por Radio Círculo de Bellas Artes, en el 100.4 de fm. Ahí conversó con quienes formamos parte de la mesa de redacción, Alejandro Aura, María Cortina, Enrique Helguera y yo mismo, así como con Toya Arechavala, quien en más de una ocasión ha acompañado a Chavela en la guitarra en sus presentaciones españolas, y productora artística de su último trabajo discográfico.
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Chavela Vargas no nació en México, sino en Costa Rica y, sin embargo, es una artista imprescindible de la cultura mexicana del siglo veinte. ¿Tú cómo te ves?
- Como una vieja loca que ama su tierra, que ama México, que ama lo hermoso, que ama la verdad. ¿Que soy un ser medio raro? Sí. Creo que estoy bastante loca, pero hay locos lindos y locos desgraciados, y yo soy de los bonitos. Estoy muy orgullosa, he llevado un mensaje de México por el mundo, y muchos mexicanos de verdad, nacidos ahí, no lo hacen.
Cuando hablas de México lo haces con orgullo, pero también con nostalgia y amor a un México que ya no existe. ¿Cuál es el México de entonces y cuál es el de hoy?
-El México de antes era un México para enamorarse de él, de su gente, de sus noches, de sus cosas. El de hoy es un gigante inmenso que está dormido, está quieto. El día que despierte que se encomienden todos, yo no sé a quién, pero van a volar patadas que pa' qué describo.
Y ése es el México que estoy esperando que despierte.Un nombre de ese México del que te enamoraste: María Antonia Peregrino, Toña La Negra.
- Doña Toña La Negra era lavandera en Veracruz, en el barrio de La Bombilla. Ahí cantaba lavando ropa, y se oía la voz de la señora en el río cuando cantaba boleros y era de parársele el pelo a las compañeras con aquella voz de la jarochota preciosa, una voz divina. Alguien le dijo a Agustín Lara que había una muchacha en Veracruz que cantaba como los dioses y Agustín fue a conocerla. Habló con ella, la oyó cantar y se la llevó para México, y lo paró de cabeza con su voz increíble. El bolero cubano era un poco sensual y un poco sexual. Cuando llegó a México lo suavizaron, lo hicieron más dulce y lo cantaba, como digo, Toña La Negra. Luego apareció un charro cantor, don Jorge Negrete, que cantó un bolero y se le vino el mundo encima. ¿Cómo un charro va a cantar "Flor de azalea"? Lo cantó y se lo comieron. Luego vino Javier Solís, e hizo del bolero el bolero ranchero, y fue muy hermoso. Y Jorge siguió cantando boleros, también Pedro Infante, y el bolero se hizo una música de casa.
Y Cuco Sánchez...
-Él tenía esa cosa de que no era gente de pachanga. Decir José Alfredo era decir pachanga; y con Álvaro Carrillo junto, pachanga y a ver qué pasa: balazos y de todo. Cuco no. Se acostaba temprano, y tenía ese defecto ante el pueblo mexicano: ser decente.
Nunca cerró las persianas del Tenampa....
-...y creo que yo no le caía muy bien por borrachota.
Esos amaneceres en el Tenampa, ¿eran parte de la música, del corazón interpretativo de la música mexicana?
-Eran parte de México. El México con el que la gente se quedaba deslumbrada. El México de Frida Kahlo, el México de Diego Rivera y Guadalupe Amor, el de los cantantes. Estaba entonces el movimiento de los pintores jóvenes, a los que les gustaba tocar la guitarra. Un día fui a una fiesta en casa de Diego Rivera. Estaban tocando los jóvenes pintores, y Diego les dijo: "Así me gusta verlos, de mariachis, porque de ahí no pasarán."
¿En esa misma fiesta estaba Frida Kahlo?
-Sí, ahí estaba. Esa misma noche la bajaron en su camilla; venía vestida de tehuana, muy hermosa. Presidió la fiesta y todo era en honor de Frida, todo: Diego mismo, todo giraba alrededor de ella, porque era una mujer excepcional. Como ser humano y como artista dejó de ser ella para engrandecer a Diego, a mí me consta, lo viví muy de cerca. Se negó su propia genialidad. Pero era una mujer excepcional como artista, como esposa, como compañera, como revolucionaria, como todo. Y a veces le inventan romances, como con Trotski. Yo me divertía mucho con Trotski, y, como no les creía nada, le preguntaba a Frida: "¿Ustedes son comunistas o no?", y me decía: "Pues ya ni sé, es tanto el enredo que ya no sé si somos comunistas o qué somos". Ésa era Frida Kahlo.
¿Qué fue para ti participar en la película Frida?
-Salma Hayek estaba en México de visita en una casa y preguntó quién le podía cantar en la película Frida una canción. La dueña de la casa me conoce y le dijo que Chavela Vargas. Salma preguntó si me podían localizar y nos reunimos al día siguiente a comer. Estando yo en la casa de visita llamó a la directora de la película, Julie Taymor, y le dijo: "Conocí a Chavela, está aquí y pienso que es la indicada para cantar en la película". Julie, pues fascinada. Luego me preguntaron qué quería cantar y, como desde hace mucho tiempo traigo a "La llorona" detrás de mí, en todas partes la veo, pues esa canté.
¿Cómo comenzó tu relación tan fuerte con España?
-España y yo nos enamoramos desde que nos vimos. Hubo un extraño maridaje de España conmigo, y le decía: "Señora España, qué tarde te conocí. Si no estuviera casada me enamoraba de ti". Yo siento por este país una gran admiración, un gran respeto y un gran cariño; me parece tan culto, tan hermoso... Yo pienso que España es la hembra de Europa y México el macho de América, y de ahí la relación que tienen...
Chavela Vargas desapareció de la vida pública por razones personales. Muchos años después, más de los que se acostumbran para la reaparición de una artista, volvió una segunda Chavela Vargas a conquistar el mundo.
-Es como un milagro. Si hay milagros en la vida ése es uno de ellos, porque hay cantantes que se retiran un año o dos y no vuelven, no pueden. Yo me retiré durante quince, volví y se me abrieron las puertas: esperaban que yo volviera. Es un caso hermosísimo.
¿Cómo fue el regreso?
-Llegó alguien a mi casa y me dijo: "Conozco a las dueñas del bar El Hábito, Jesusa y Marcela Rodríguez", y que me las iba a presentar porque tienen un lugar en Coyoacán en el que podía cantar. Llegué, canté en ese lugar y fue otra dimensión, otro público, otro mundo, otro todo.
Y otra vez el barrio de Coyoacán.
-Siempre Coyoacán. Coyoacán y "La llorona" siempre me acompañan. Todo está escrito.
Y en este renacer. ¿Cómo viniste a dar a España?
-Aquí ando desde hace rato, no creas que acabo de venir. Vine en 1970 y no pasó nada. Me regresé a México y volví en 1990, y entonces sí. Tengo años de andar con la señora España.
Y en 1990, ¿quién te invitó?
-Me trajo Manuel Arroyo, el editor de Turner. Me vio en El Hábito y me dijo: "Vámonos a España". Yo no le creí, pensé: "Este señor tan raro..." Después hablamos y me vine, y aquí estoy.
Tus primeras presentaciones fueron en la Sala Caracol, que era una sala pequeña aunque tenía el encanto de ser una sala especializada en flamenco.
-Y por primera vez viví en la Residencia de Estudiantes, donde Manuel consiguió que no me cobraran. Me enamoré de la Residencia y la Residencia también me quiere. Tengo el privilegio de vivir con todos los grandes del mundo, ahí vivo yo en Madrid, entre vivos y fantasmas. Imagínate: Picasso, Dalí, García Lorca...
A propósito de la libertad, ¿qué nos dices de tu canción "La Macorina", tan estigmatizada, incluso prohibida aquí, en la España franquista?
- Macorina es una mujer de una raza que se da en Cuba, mezcla de sangre china y negra. Esa gente es muy orgullosa, muy alzados, muy altivos. Y Macorina era hija de un chino y una negra. Bellísima mujer, una estatua, a la que los pintores pintaban y los poetas cantaban. Alfonso Camín me invitó una vez a una fiesta y estaba Macorina. Yo le dije: "Señora, algún día yo la llevo de la mano por el monte". Macorina todavía no había muerto cuando oyó la canción, la logró oír.
Tanto en "Macorina" como sobre todo en "La llorona" llama mucho la atención que tienes cada vez más una forma de cantarlas absolutamente original, como si desestructuraras las canciones para buscar en ellas una especie de nueva coherencia interior, como otro tempo, que tiene más que ver con el espíritu...
-Absolutamente. Tiene que ver con eso que llaman alma: eso es mi música. Y yo quiero que algún día se entienda que mi mensaje ya no es de la garganta, ya no es de disco, ya no es de concierto: es la voz inmensa del individuo humano que está callada, que no tiene nombre, que no puede llamársele de ninguna manera. Eso es lo que yo siento, eso es lo que no me deja morir hasta que la gente sepa que mi canto no es canto, que es algo más allá del dolor, más allá de la angustia, más allá del saber, más allá de todo, del arte en sí mismo. Estoy brincando cosas prohibidas, yo lo sé. Pero no me puedo ir hasta que consolide esto, hasta que lleve un mensaje directo a las almas de que yo no canto, de que estoy haciendo una cosa fuera de este mundo. Mucho atrevimiento, pero amo todo esto. Lo amo.
Eso es en parte lo que quisiste compartir en aquel concierto del Zócalo de la Ciudad de México, frente a decenas de miles de personas, en su gran mayoría jóvenes.
-Fue increíble. Estaba el cielo de México y estábamos sobre el Templo Mayor. Yo sentía sus vibraciones donde estaba parada. La bandera de México ondeaba como nunca y esa noche fue de gran libertad. Mientras cantaba, oía en los silencios de la música el llanto de la gente, pero el llanto dulce, ese llanto sereno, y era hermosísimo oír eso. Esa noche sentí algo muy extraño en escena. Cuando salí del escenario me avisaron que había muerto mi hermano en Costa Rica. Pero esa noche fue para mí inolvidable: sentí las emociones en los jóvenes, y yo amo la verdad en los jóvenes. ¿Te acuerdas de que les dije: "Me voy. Les dejo de herencia mi libertad, que es lo más preciado del ser humano"?
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Por Eduardo Vázquez Martín
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Chavela Vargas. ¡Siempre!
“La Mujer del Poncho Rojo”, como la llama Joaquín Sabina, “La Vargas”, como la conocen en México, o simplemente "Mi Inspiración", como la llamo.
Así es Chavela Vargas: la mejor cantante de rancheras, con talento y energía de otro mundo.
Así es Chavela Vargas: la mejor cantante de rancheras, con talento y energía de otro mundo.